top of page

Polícia busca mototaxista suspeito de importunação sexual contra dentista em Teresina



A Delegacia de Atendimento Especializado à Mulher (DEAM) da Zona Leste de Teresina está buscando identificar um mototaxista suspeito de importunação sexual contra uma dentista na capital piauiense. O caso ocorreu no dia 30 de setembro e a vítima relatou ao g1 que teme que ele faça o mesmo ou algo pior com outras mulheres.

Ela contou que tentava buscar um motorista por aplicativo para ir para casa, na noite do dia 30, próximo ao Hospital de Urgência de Teresina, onde havia acontecido um tiroteio momentos antes. Sem conseguir um carro e com medo de permanecer na rua, ela procurou por um mototáxi.

  • Importunação sexual: entenda o que diz a lei, que completou três anos

“Pensei que quem chegasse primeiro, um carro ou mototáxi, eu iria pegar. Achava que ele era do posto de mototaxistas próximo ao HUT, mas depois foi que percebi que não era”, contou ao g1. Durante parte do trajeto, a dentista não notou nada de diferente. Ela seguia rumo à Zona Leste da capital. No meio do caminho, ela contou que ele parou para atender uma ligação, olhou para ela e disse que ela era “muito bonita”. “Em seguida ele começou a falar sobre relacionamento, dizendo que já tinha ficado com mulheres casadas, que tinha casas, carro, que se eu namorasse com ele, teria tudo. Um assunto realmente nada a ver. Eu fiquei calada, porque estava achando estranho e não queria entrar no assunto”, disse. Próximo ao local do destino, ela contou que perguntou a ele o valor da corrida, foi quando o homem passou a mão na perna dela, que sequer conseguiu reagir e teve muito medo. “Ele deslizou a mão na minha perna e disse que para mim, a corrida ficaria por R$ 15. Eu não falei nada, tive medo de ele ir para outro lugar. Perto de casa, ele diminuiu a velocidade e quase entrou em uma rua escura, um trecho bem estreito, fiquei com mais medo ainda, não consegui falar nada”, relatou. Ao chegar, ela desceu rapidamente da moto e percebeu ele olhando para a região íntima dela, passando a língua nos lábios, pedindo a ela que ficasse com seu contato. “Ele me chamou para sair depois com ele, comer pizza com ele. Eu fiquei com medo demais. Depois, resolvi denunciar. As pessoas questionaram porque eu não peguei nada dele, nem telefone, nem placa... Mas eu estava tão assustada que só queria me livrar. Depois, fui na delegacia e estou tentando imagens de câmeras de segurança dos locais onde passamos”, contou. A Polícia Civil informou ao g1 que o homem ainda não foi identificado e que ainda não houve registro de outras vítimas contra o homem.

bottom of page