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Transporte público em Parnaíba: até quando a população será refém de ônibus sucateados?

Mais uma vez, os donos de ônibus e vans que operam o transporte público em Parnaíba tentam maquiar a realidade com novas pinturas nos veículos. Mas será que trocar a cor da lataria basta para esconder a verdadeira situação dos coletivos que circulam diariamente pela cidade?


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Parnaíba, a segunda maior cidade do Piauí, parece viver um abandono quando o assunto é mobilidade urbana. Boa parte dos ônibus que prestam serviço à população já ultrapassou os 15 anos de uso. São veículos considerados “sucata” em outros estados, onde a legislação determina que apenas modelos com até 10 anos de fabricação podem circular para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Aqui, no entanto, esses mesmos ônibus reprovados encontram terreno fértil para continuar rodando.
Parnaíba, a segunda maior cidade do Piauí, parece viver um abandono quando o assunto é mobilidade urbana. Boa parte dos ônibus que prestam serviço à população já ultrapassou os 15 anos de uso. São veículos considerados “sucata” em outros estados, onde a legislação determina que apenas modelos com até 10 anos de fabricação podem circular para garantir mais segurança e conforto aos passageiros. Aqui, no entanto, esses mesmos ônibus reprovados encontram terreno fértil para continuar rodando.

Onde estão o prefeito e os vereadores?


Até que ponto é aceitável que uma cidade do porte de Parnaíba, com mais de 200 mil habitantes, não tenha uma gestão firme sobre o transporte coletivo? Onde estão as fiscalizações? Por que não existe uma cobrança efetiva do poder público municipal para retirar de circulação ônibus visivelmente ultrapassados e inseguros?


Enquanto em cidades menores, como Picos e Floriano, a população conta com veículos mais modernos e um serviço regular mesmo aos finais de semana e feriados, em Parnaíba a realidade é inversa. Aqui, quem decide quando e como os ônibus irão rodar são os próprios empresários, deixando a população refém de sua vontade. Aos domingos e feriados, muitos bairros simplesmente ficam sem transporte, obrigando trabalhadores e estudantes a arcarem com altos custos em transporte alternativo.


Falta de transparência: existe um esquema por trás?


Essa situação levanta questionamentos ainda mais sérios: por que a prefeitura não fiscaliza? Qual é a relação entre empresários e poder público que permite que ônibus sucateados continuem circulando sem impedimentos? O Ministério Público e até mesmo a Polícia Civil não deveriam investigar se há um possível esquema de favorecimento ou negligência administrativa por trás desse cenário?


A população parnaibana tem direito a um transporte digno, seguro e eficiente. A continuidade do atual modelo, em que ônibus com mais de 15 anos de uso circulam livremente e ainda têm autonomia para suspender serviços em feriados, é um retrato do descaso e da falta de prioridade dada ao cidadão.


Até quando?


Essa é a pergunta que fica: até quando o povo de Parnaíba será refém de um sistema de transporte público sucateado? Até quando veremos empresários impondo regras e autoridades se calando diante de uma vergonha pública?


O que se espera agora é uma resposta. Que o prefeito, vereadores, secretários municipais e órgãos de fiscalização se posicionem e tomem medidas concretas. Que o Ministério Público investigue com profundidade e, se houver irregularidades, que os responsáveis sejam punidos.

Parnaíba, a segunda maior cidade do Piauí, merece muito mais do que ônibus velhos maquiados com tinta nova. Merece respeito, transparência e, principalmente, um transporte público à altura da sua importância.




 
 
 

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