A política é repleta de surpresas, reviravoltas e, como muitos acreditam, da famosa lei do retorno. O que se faz, muitas vezes, volta para nós com a mesma força que um dia foi lançado.
- Paulo Lima
- 27 de mar.
- 2 min de leitura
O exemplo mais recente desse fenômeno pode ser observado no caso de Gracinha Moraes Sousa, deputada estadual e filha do ex-governador Mão Santa, que agora vive o que um dia impôs ao ex-vice-prefeito de Parnaíba, Samaronne.


A reação de Gracinha a essa situação deve trazer à tona o peso de suas ações passadas. A "lei do retorno", como é conhecida, parece ter se concretizado. Aquilo que ela fez com Samaronne, ao desacreditá-lo e afastá-lo do poder, agora volta para ela, quando o prefeito Francisco Emanuel, até então aliado, se vê forçado a romper com o grupo que ela representa. É importante lembrar que a política é um jogo de alianças e desavenças, mas, muitas vezes, quem semeia a discórdia acaba colhendo os frutos amargos da desunião.
O que acontece em Parnaíba neste momento parece ser a tradução exata disso: a consequência das escolhas políticas de Gracinha, que um dia foram determinantes para o afastamento de Samaronne, retornam agora de forma implacável para ela mesma. A política nunca perdoa quem tenta manipular a seu favor sem considerar os efeitos de suas atitudes.
Hoje, Gracinha vive o reflexo de uma estratégia que, no passado, foi igualmente decisiva para outros. Quem planta a discórdia muitas vezes acaba colhendo o isolamento. Agora, resta esperar para ver como essa nova reviravolta política se desenrolará em Parnaíba, e se a deputada conseguirá superar as consequências de suas escolhas passadas, ou se será mais uma vítima da implacável lei do retorno.
Fonte Radar Piaui.
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