A substância da medicação Tamiflu (fosfato de oseltamivir) reduz a multiplicação do vírus da gripe e Influenzas A e B.
Sorocaba recebe lote do remédio Tamiflu usado para o tratamento de pacientes acometidos pelo vírus Influenza — Foto: Emerson Ferraz/Prefeitura de Sorocaba
A Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) informou, nesta terça-feira (11), que recebeu do Ministério da Saúde o medicamento antiviral utilizado no tratamento contra o vírus Influenza. O remédio Oseltamivir estava em falta em algumas farmácias do Brasil devido à epidemia de gripe, como é o caso de São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco e em Campinas.
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A substância da medicação Tamiflu (fosfato de oseltamivir) reduz a multiplicação do vírus da gripe e Influenzas A e B. O remédio é prescrito para pacientes que apresentam Síndrome Gripal (SG) ou Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). É utilizado nas 48h após os primeiros sintomas de infecção
Este medicamento estava em falta em todo o Brasil depois que foram registrados casos de H3N2 em quase todos os estados brasileiros. De acordo com o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios, Herlon Guimarães, o Oseltamivir será destinado apenas aos pacientes do Piauí que estão internados com Influenza de forma grave.
“Estamos abastecidos com o medicamento, mas existe um protocolo que deve ser utilizado pelos nossos profissionais de saúde quanto ao uso do remédio. Nem todos os pacientes podem receber o Tamiflu. Ele será destinado apenas àqueles que estão internados e de maneira mais grave”, explica Herlon.
Roche, fabricante de Tamiflu — Foto: Reuters/Leonhard Foeger/Arquivo
Entretanto, o procedimento de quimioprofilaxia indiscriminada não é recomendável, pois pode promover o aparecimento de resistência viral. Ou seja, segundo o infectologista Carlos Henrique Nery, apesar de ser um remédio para prevenir a infecção, só pode ser consumido sob prescrição médica.
"O Tamiflu é tanto um tratamento quanto uma medida de prevenção da doença. No entanto, isso se aplica a casos especiais, muito graves, por exemplo, só os profissionais de saúde poderão indicar a medicação necessária. Cada caso é um caso", explicou o infectologista.
A quimioprofilaxia com antiviral não é recomendada se o período após a última exposição a uma pessoa com infecção pelo vírus for maior que 48 horas. Para que a quimioprofilaxia seja efetiva, o antiviral deve ser administrado durante a potencial exposição à pessoa com influenza e continuar conforme orientações de quimioprofilaxia estabelecido em protocolo.
Por g1 PI
11/01/2022 17h29
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