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Polícia investiga cativeiros ilegais de jumentos em Luís Correia para abate e comercialização


A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) instaurou um inquérito para investigar vários cativeiros de jumentos localizados no município de Luís Correia, litoral do Piauí. Segundo o delegado Emir Maia, a suspeita é que esses animais estariam sendo capturados para serem abatidos no estado do Ceará e terem sua carne comercializada no exterior. “Instauramos um procedimento, estivemos lá em Luís Correia, colhemos informações, identificamos cativeiros e também já identificamos três vaqueiros que participaram desta ação. Nós ouvimos várias pessoas, é de conhecimento notório na cidade de que esses animais estão sendo levados para o Ceará e há indícios de que a finalidade é o abatedouro e a exportação de carne para o exterior", explica o delegado. Emir Maia informa que até o momento os vaqueiros identificados não foram localizados para prestarem depoimentos. Ele também destaca que no local não foram encontrados os jumentos e que a captura e o transporte desses animais ocorrem durante a madrugada. “Os jumentos são capturados e são transportados na madrugada, alguns ficam lesionados, outros não conseguem sobreviver ao transporte, ficam em currais passando fome e sede durante todo o dia", esclarece Emir Maia.

A DPMA segue com os trabalhos de investigação, intimando outros vaqueiros da região e pedindo quebra de sigilo telefônico para se descobrir o destino final desses animais. “Continuamos com as investigações, algumas pessoas já foram intimadas, vamos pedir a quebra do sigilo telefônico de alguns vaqueiros que já foram identificados para ao final descobrirmos quem são os destinatários finais desses jumentos”, ressalta Emir Maia. Ainda de acordo com Emir Maia, essa prática também já foi registrada no estado da Bahia. “Isso já aconteceu no estado da Bahia, a Delegacia de Polícia de Itapetinga instaurou um procedimento neste mesmo sentido e se descobriu que os jumentos são sacrificados afim de terem sua carne comercializada em países do exterior que comem esse tipo de carne”, finaliza o delegado.

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