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Homem é condenado a 72 anos de prisão por torturar, decapitar e 'brincar' com cadáveres


Geovane Alisson de Sousa foi condenado a 72 anos e oito meses de prisão em julgamento nessa quinta-feira (4), pelo Tribunal Popular do Júri, em Parnaíba, litoral do Piauí. Ele foi acusado de seis crimes, incluindo torturar, decapitar e brincar com os cadáveres de Paulo Henrique Limas Caldas e David Soares Maciel. O caso aconteceu em março de 2018. A acusação, feita pelo promotor titular da 5ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, Rômulo Cordão, sustentou que o homem havia cometido seis crimes e ele foi condenado por todos eles: Cárcere privado Tortura Homicídio qualificado por motivo torpe, motivo fútil, emprego de meio cruel e recursos que impossibilitaram a defesa da vítima Vilipêndio de cadáver Ocultação de cadáver Fraude processual

O crime De acordo com a denúncia do MP, as vítimas Paulo Henrique Lima Caldas e David Soares Maciel estavam consumindo drogas em um ponto de venda de entorpecentes e não tiveram dinheiro para pagar por todo o consumo. Por esse motivo, os acusados trancaram os dois em um quarto e começaram a torturá-los. Paulo Henrique conseguiu sair do quarto e tentou fugir da casa, mas foi pego pelos acusados enquanto tentava pular o muro. "O que configurou um dos motivos destes para ceifar a vida da vítima", descreveu a denúncia. Os autores feriram a vítima gravemente em seu pescoço e a decapitaram depois que ela estava morta, segundo o documento. "Após matarem Paulo Henrique Lima Caldas, os denunciados [...] decidiram matar também a vítima David Soares Maciel, tendo em vista que mataram Paulo Henrique pelos mesmos motivos e para que a mesma não os entregasse à polícia", descreveu a denúncia. Os acusados amarraram David Maciel com cordas e o golpearam com uma faca no peito e no pescoço, chegando a decapitá-lo. Após o crime, os denunciados chegaram a “brincar” com a cabeça da vítima. “Carregava a cabeça da vítima, sorrindo e com ela brincando, passando sangue nas demais pessoas presentes no local”, segundo a denúncia. Em seguida, os acusados enterraram os corpos das vítimas no quintal da residência. Após o ocorrido, eles fugiram do local. Vizinhos, que ouviram os gritos das vítimas vindo da casa durante a madrugada, acionaram a Polícia Militar, que foi ao local e encontrou os corpos. 300 anos de prisão Os suspeitos foram presos pela Polícia Civil no dia 8 de março. Diante dos fatos, o MP apresentou denúncia requerendo a prisão de Luis Carlos Evangelista Guedelha, Jonas de Brito Martins, Geovane Allison Sousa, Antônio Carlos Rodrigues dos Santos Júnior, Francisco de Assis Evangelista Guedelha e ainda um adolescente, que incorreu nas penas dos atos infracionais do Estatuto da Criança e do Adolescente análogos aos crimes praticados.


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